O Brasil precisa de um Ministério Público fiscal, probo, desburocratizado e inserido num Sistema de Justiça Criminal ágil, integrado e coativo, próximo das questões de ordem pública e envolvido dentro das corregedorias na defesa e execução das leis e na consolidação da supremacia do interesse público, contra a corrupção, imoralidades, improbidades, criminalidade e violência que afrontam a confiança nos Poderes, o erário, a vida, a educação, a saúde, o patrimônio e o bem-estar do povo brasileiro.

sábado, 7 de julho de 2012

CONTRAVENTORES AMEAÇAM PROMOTORA

CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE, SÁBADO, 7 DE JULHO DE 2012

Promotora ameaçada em R. Pardo


Em Rio Pardo, contraventores de jogos de azar ameaçaram autoridades para que as ações contra os jogos ilegais não prossigam. A Polícia Civil local investiga as ameaças que ocorreram no dia 28 de junho, quando foram afixados três cartazes em frente à Promotoria do Foro e à Delegacia de Polícia da cidade, com os dizeres "Abra o olho. Não mexa com quem está quieto" e, logo abaixo, como assinatura, máquinas caça-níqueis.

O titular da DP do município, delegado Anderson Faturi, disse que a promotora Cristine Mendes Ribeiro Grehs não requisitou proteção especial. De acordo com o policial, as autoridades - Judiciário, Promotoria e Polícia Civil - não estão considerando os cartazes como ameaça concreta à promotoria de Justiça. A colocação dos cartazes "é uma reação de contraventores, que exploram os jogos ilegais, à atuação da Polícia Civil e à Promotoria, que tentam coibir a jogatina na cidade", disse Faturi. Segundo ele, já foram fechadas várias casas, entre elas dois bingos eletrônicos, considerados de grande porte. "Isso é obra de alguém querendo intimidar", disse. "É mais para tirar o foco das operações de repressão aos jogos de azar", complementou.

O assunto vem sendo tratado no Ministério Público, em Porto Alegre e reuniões ocorreram tanto na Capital como em Rio Pardo para analisar a suposta intimidação.

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