O Brasil precisa de um Ministério Público fiscal, probo, desburocratizado e inserido num Sistema de Justiça Criminal ágil, integrado e coativo, próximo das questões de ordem pública e envolvido dentro das corregedorias na defesa e execução das leis e na consolidação da supremacia do interesse público, contra a corrupção, imoralidades, improbidades, criminalidade e violência que afrontam a confiança nos Poderes, o erário, a vida, a educação, a saúde, o patrimônio e o bem-estar do povo brasileiro.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

MP CRIA GRUPO PARA INVESTIGAR ATENTADOS EM SC

ZERO HORA e DIÁRIO CATARINENSE, 14/11/2012 | 20h02

Prevenção de ataques. Ministério Público cria grupo para auxiliar na investigação dos atentados em Santa Catarina. Equipe será composta por integrantes dos Grupos de Combate às Organizações Criminosas (Gaecos)


O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) criou um grupo para investigar os atentados em Santa Catarina.

A medida, do procurador-geral de Justiça, Lio Marcos Marin, formou o Grupo Especial de Trabalho de Enfrentamento da Violência Organizada (GEVO), que vai acompanhar e desenvolver ações para o combate à violência no Estado patrocinada por organizações criminosas.

Em caráter prioritário, os Grupos de Combate às Organizações Criminosas (Gaecos) atuarão na inteligência visando à prevenção de novos ataques.

Os Gaecos são conhecidos no Estado por atuarem em investigações complexas de organizações criminosas e também nos casos de corrupção.

O GEVO será coordenado pelo subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Jurídicos. Vai abranger também as coordenadorias do Centro de Apoio Operacional Criminal, Coordenadoria de Inteligência e Segurança Institucional.

Segundo o procurador Lio, os integrantes da equipe formada estão fazendo levantamento e tomando as primeiras medidas.

O procurador declarou que detectar as motivações e os comandos que estão por trás dos ataques são as prioridades da equipe, formada por oito promotores, além dos integrantes dos Gaecos, que são policiais civis e militares.

De acordo com Lio, são apuradas várias hipóteses. Uma delas é a de que os atentados estejam sendo ordenados por presos líderes de facção que agem das prisões em razão de supostos maus-tratos nas cadeias. Há outras linhas de investigação como outras quadrilhas e atos isolados por criminosos.

- Apuradas as responsabilidades, as medidas seguintes são os pedidos de busca e apreensão e de mandados de prisão. A situação é muito grave e exige do Estado respostas rápidas e eficientes - comentou o procurador.



COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - O MP deveria ser integrar ao esforços das forças policiais atuando nas corregedorias para acompanhar o trabalho dos policiais e não fazendo um serviço paralelo.

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