Procurador do MP causa tumulto ao tentar furar bloqueio feito para passagem de Dilma na Capital. Teste do bafômetro apontou 0,52 miligrama por litro de ar expelido, sendo que o limite é de 0,33 mg/l - zero hora, 14/10/2011 | 18h11min
Um procurador de Justiça do Ministério Público causou tumulto na manhã desta sexta-feira ao tentar furar o bloqueio de trânsito para a passagem da comitiva da presidente Dilma Rousseff até a Assembleia Legislativa, em Porto Alegre.
Segundo a polícia, por volta das 10h, Roberto Claus Radke trafegava com um Nissan Frontier na Rua General Bento Martins quando tentou ingressar na Rua Duque de Caxias, cujo cruzamento estava bloqueado para o deslocamento de Dilma. Ao tentar forçar a passagem, discutiu com dois agentes de trânsito.
Radke foi encaminhado para a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) do Departamento Estadual de Polícia Judiciária de Trânsito (DPTRAN), onde prestou depoimento por cerca de quatro horas.
Segundo o delegado Leandro Bodoia Araujo, o teste do bafômetro apontou 0,52 miligrama por litro de ar expelido — o limite é de 0,33 mg/l. Após negar que havia ingerido bebida alcoólica, o procurador fez exame de sangue e urina, cujo resultado será conhecido em até 10 dias.
Como tem foro privilegiado, a ocorrência foi encaminhada ao Ministério Público para apurar o caso de embriaguez, desacato e abuso de autoridade.
O carro já foi liberado. Radke teve a carteira de motorista apreendida — e deve ser devolvida num prazo de até dois dias.
Procurado pela reportagem, Radke preferiu não se manifestar sobre o caso.
Procurador de Justiça é flagrado dirigindo embriagado no Centro da Capital. Homem furou bloqueio da EPTC e ofendeu agentes, mas foi liberado por ter foro privilegiado - Camila Kila e Tatiane de Sousa / Rádio Guaíba, CORREIO DO POVO, 14/10/2011 18:39
Um procurador de Justiça de 53 anos foi flagrado dirigindo embriagado, no início da tarde desta sexta-feira, na rua Duque de Caxias, no Centro de Porto Alegre. Ele conduzia uma caminhonete Nissan Frontier quando furou o bloqueio da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e passou a ofender agentes de trânsito. Os azuizinhos, que faziam bloqueio para a passagem da comitiva da presidente Dilma Rousseff, abordaram o procurador e o submeteram ao bafômetro, que constatou volume de álcool acima do limite permitido pela legislação.
O exame apontou 0,52 mg de álcool por litro de ar expelido. Conforme a lei, o motorista que for flagrado sob efeito de álcool (de 0,1mg a 0,29 mg de álcool por litro de ar expelido) é enquadrado no artigo 165 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) como infração gravíssima (7 pontos na CNH), com penalidade de multa (R$ 957,70) e suspensão do direito de dirigir por 12 meses. Pela lei, o condutor que atinge o limite de 0,30 mg comete, ainda, crime de trânsito, que prevê penas de detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição do ato de dirigir.
O Delegado Leandro Bodoia Araújo disse que o procurador alegou não ter ingerido bebida alcoolica nesta sexta-feira e se dispôs a fornecer sangue para realização de perícia pelo Departamento Médico Legal (DML). Foram realizados exames de sangue e urina. O Delegado explicou que caso o infrator fosse um cidadão comum seria preso em flagrante e poderia ser solto mediante fiança. No entanto, por ter foro privilegiado, o inquérito será encaminhado ao Ministério Público.
O Brasil precisa de um Ministério Público fiscal, probo, desburocratizado e inserido num Sistema de Justiça Criminal ágil, integrado e coativo, próximo das questões de ordem pública e envolvido dentro das corregedorias na defesa e execução das leis e na consolidação da supremacia do interesse público, contra a corrupção, imoralidades, improbidades, criminalidade e violência que afrontam a confiança nos Poderes, o erário, a vida, a educação, a saúde, o patrimônio e o bem-estar do povo brasileiro.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
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