O Brasil precisa de um Ministério Público fiscal, probo, desburocratizado e inserido num Sistema de Justiça Criminal ágil, integrado e coativo, próximo das questões de ordem pública e envolvido dentro das corregedorias na defesa e execução das leis e na consolidação da supremacia do interesse público, contra a corrupção, imoralidades, improbidades, criminalidade e violência que afrontam a confiança nos Poderes, o erário, a vida, a educação, a saúde, o patrimônio e o bem-estar do povo brasileiro.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

AUDITORIA CAÇA-FANTASMA

INFORME POLÍTICO | ROBERTO AZEVEDO - DIÁRIO CATARINENSE, 18/10/2011


Uma avaliação do Ministério Público estadual, parceiro da mesa diretora da Assembleia na auditoria que identificou a existência de funcionários fantasmas nos gabinetes e demais setores da casa, deverá dar contornos definitivos aos levantamentos já concluídos. A cruzada foi anunciada no último dia 17 de agosto e fazia parte de outras medidas moralizadoras adotadas pelo presidente Gelson Merisio.

O próprio Merisio exonerou, à época, uma funcionária que não aparecia havia 10 dias em seu gabinete. A medida fez com que os corredores, estacionamentos em torno do Palácio Barriga Verde e o restaurante dos funcionários da Assembleia ficassem lotados nos dias que se seguiram ao anúncio, prova de que a medida se justificava.

Havia relatos engraçados de funcionários que desconheciam os novos colegas, apesar do tempo de registro oficial dos mesmos ser anterior aos que cumprem horário durante o expediente. Ato contínuo, os mesmos que “visitaram” as dependências da casa, cheio de receios, desapareceram uma semana depois.

Merisio não quer adiantar detalhes da auditoria. Prefere aguardar até a semana que vem.

O mais provável é que seja acertado um termo de ajuste de conduta com o MP estadual para encorpar o caráter multidisciplinar da ação contra os funcionários faltosos. Depois de determinar um teto para os salários do Legislativo e deflagrar a análise das aposentadorias por invalidez, uma contestação que já durava 29 anos, o presidente da Assembleia não corre o risco de ficar mal visto.

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